Com o passar dos anos, vemos velhos métodos, mesmos personagens comandando o Taekwondo do Brasil e nos estados.
Assistimos a imposição de dirigentes para se manterem nos respectivos cargos, em privilegiar somente quem aceite essa maneira obtusa, ditadora e com ameaças a quem não aceita esta forma de administração do Taekwondo brasileiro.
Os grãos mestres e mestres ainda não se atentaram o poder que tem nas mãos. Que são eles que têm todo o aval esportivo e técnico em relação a formação de Taekwondistas. Que são eles, grãos mestres e mestres, que tem competência em avaliar e examinar alunos em exames.
O papel da Federação por exemplo, é buscar organizar competições e proporcionar aos clubes, associações e academias, a ser organizarem quanto a sua importância no cenário da modalidade.
Não cabe a ligas e federações o papel de grãos mestres e mestres em se atrever em querer substituir na "canetada" a função de um grão mestre e mestre.
A Kukkiwon não reconhece, por exemplo, diplomas de federações estaduais e nem de de entidades nacionais. Se um grão mestre e mestre não assinar o pedido de diploma da MAIOR ENTIDADE DO MUNDO DA MODALIDADE -KUKKIWON- o diploma não será emitido e aceito.
Temos que parar de sermos reféns de pessoas que somente querem se aproveitar da modalidade. Pessoas que caíram de paraquedas na modalidade por terem visto a oportunidade de "mandar" em um esporte que nos anos 70 e 80 não haviam pessoas ,brasileiros, capazes de estarem à frente do Taekwondo no país.
Um pouco da história dentro da modalidade do mestre Marcus Rezende:
Meus primeiros treinos foram em 1977 com um professor Faixa preta do GM Wo Jae Lee. Treinava com ele na Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro.
Meu pai morreu e parei. Em 1978 encontrei Jung Roul Kim e reiniciei. Sempre priorizei a arte marcial, mas passei a competir entre os anos 1980 e 1990.
Fui campeão brasileiro em 83. Disputei o Brasil x Coreia de 1984. Mas em nível nacional nunca mais consegui superar os adversários Dong Kyu Lee (RS), Ms Paulo Roberto (MG), Alysson Yamaguti e Milton Iwama (SP), In Kyu Lee (RS) entre outras pedreiras. Nos anos de 1990 passei a trabalhar na federação do Rio. Em 1996 criei o primeiro jornal de Taekwondo (Taekwondo Arte Marcial Olímpica) Foram 7 edições. Os coreanos boicotaram. Fui perseguido e quase larguei tudo. Em 1999 retornei com um trabalho junto ao Mestre Ricardo Andrade em Niterói. Em 2000 montamos a equipe do Vasco da Gama. Em 2002 passei a assessorar o presidente da CBTKD, Yong Min Kim. Criei o sistema de ranking e coordenei a primeira equipe olímpica permanente. Participei da primeira reunião (no início de 2002) para a definição de como a verba da Lei Piva seria utilizada. Queriam utilizá-la realizando campeonatos. Lutei para que fosse em prol dos atletas. Voltei a ser perseguido por ficar muito de olho nessa parte sensível da entidade. Em 2003 larguei a CBTKD. Começaram a inventar que eu estava entregando documentos sigilosos ao presidente da LNT, Yeo Jin Kim. Eu nem conhecia o grão-mestre Kim.
Daí por diante passei a escrever em sites e continuei dando aulas em Niterói e supervisionando a Escola de Taekwondo Highway One. Criei um blog TAEKWONDO OPINIÃO e passei a ser editor do site Taekwondo Livre. Passei a ser voz quase isolada de críticas ao modelo vigente de nosso Taekwondo. Quando Carlos Fernandes apareceu em 2007, por ter sido meu amigo na adolescência, iniciamos juntos no taekwondo e competimos juntos por mais de 10 anos. O apoiei na ideia de se tornar dirigente. Quando ele assumiu a CBTKD percebi a besteira que havia feito. Passei a critica-lo. O que me rendeu uma nova perseguição.
Meu certificado KKW de 6º Dan, suspeito que dele tenha conseguido que não viesse de Seul (Kukkiwon). Mandaram-me o certificado de 5º dan . Mas tudo bem. Em nossa escola havia professores da escola Moo Duk Kwan e Chang Moo Kwan. Isso estava desunindo a Escola.
Em 2010 criamos a HO KWAN e unificamos os movimentos mesclando técnicas dos dois estilos. Modificamos as cores das faixas e criamos hanbons baseados em movimentos dos poomsaes. Em 2012 passei para a PRF e trabalho em Foz do Iguaçu.
Fonte: Marcus Rezende
Segue abaixo alguns vídeos do mestre Marcus Rezende que tentará explicar um pouco essa situação.
Tema: Trabalhando hipoteticamente para entender o nosso taekwondo
Tema:Importância ou não de se filiar a uma entidade de taekwondo
Tema: Interventor da CBTKD: o que esperar agora?